Somos um produto ainda em fase de construção, fruto das amizades que temos, do universo que nos rodeia, das lembranças, vivências e sobrevivências.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Algumas Chuvas
Algumas chuvas lavam a alma da gente.
Afogam as mágoas passadas,
umedecem os sonhos açucarados
e enxugam as lágrimas cadentes.
Então vem o sol. Cheio de orgulho!
Só prá mostrar que a vida continua.
Apesar das poças, do entulho,...
sábado, 14 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Sentir é a Melhor Parte
Num mundo de fast food,
faz de conta e flor melosa;
Surge uma borboleta
que voa todinha prosa.
Voa por que é primavera,
colorida, obra de arte;
Serena, feito quimera e
altiva como estandarte.
Num ímpeto de ousar:
Frágil qual baluarte,
enaltece cada eriçar;
Pois sentir é a melhor parte.
Nem sonha que é inspiração,
devaneio ou vã miragem.
Pois que fez-se coração,
da alma virou tatuagem!
faz de conta e flor melosa;
Surge uma borboleta
que voa todinha prosa.
Voa por que é primavera,
colorida, obra de arte;
Serena, feito quimera e
altiva como estandarte.
Num ímpeto de ousar:
Frágil qual baluarte,
enaltece cada eriçar;
Pois sentir é a melhor parte.
Nem sonha que é inspiração,
devaneio ou vã miragem.
Pois que fez-se coração,
da alma virou tatuagem!
domingo, 8 de novembro de 2015
Inspiração
O QUE ME AGRADA DE TEU CORPO É O SEXO
O QUE ME AGRADA DE TEU SEXO É A BOCA
O QUE ME AGRADA DE TUA BOCA É A LÍNGUA
O QUE AGRADA DE TUA LÍNGUA É A PALAVRA (CORTÁZAR)
Aklla
Auto Inquisição
Pois então você olha a tela. Esta tataraneta da inquisição. Pensa, repensa e não sai nada. Há um abismo entre o que você queria expor e aquele monte de teclas.
Fica uma sensação de impotência misturada com cheiro de café passado na hora.
Ah, tem passarinhos lá fora, que ignoram por completo a minha falta de capacidade de dizer coisas simples e cotidianas.
Eles são felizes. Precisam de pouco e mesmo assim, mesmo sem saber, gratuitamente nos dão tanto!
Feito pássaro, calado eu canto
Fica uma sensação de impotência misturada com cheiro de café passado na hora.
Ah, tem passarinhos lá fora, que ignoram por completo a minha falta de capacidade de dizer coisas simples e cotidianas.
Eles são felizes. Precisam de pouco e mesmo assim, mesmo sem saber, gratuitamente nos dão tanto!
Feito pássaro, calado eu canto
(escondido num canto da vida);
As vezes riso, as vezes pranto.
Tanto faz. Acordar é lida!
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Pecar ou não Pecar?
Então acordamos pela manhã, tomamos nosso café, olhamos a internet. Um breve "oi" aos amigos. O relógio cobra os minutos a mais na cama.
Mas a dúvida da noite anterior permanece: Afinal, o que é o pecado?
A humanidade viveu os últimos dois mil anos sob as leis de uma constituição semi bárbara e altamente punitiva de país nenhum.
Como não pecar ou pecar menos? Onde fica o limite entre o certo e o errado? Quão tênue é esta linha?
Se eu me preparar mais e ganhar mais do que preciso para sobreviver? É pecado?
E sorte e azar? Se eu achar dinheiro na rua é sorte minha, mas azar de quem perdeu. Deus verá que fiquei com o dinheiro?
Se continuar questionando assim, será que deixarei de ir para o céu?
Não seria o pecado algo de dentro prá fora, e não apenas um conceito interpretado do que o outro acham sobre como devemos agir coletivamente?
É certo que alguns pecados merecem ser cometidos, outros não. Nossa criação nos mostra quais sim, quais não.
Indo agora para o trabalho. A dúvida continua comigo feito chiclet's grudado no canto direito inferior do cérebro.
Serei eu um pecador contumaz?
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Entrelinhas
Nos versos que escrevo
pouco a pouco me descrevo.
Em entrelinhas me exponho,
o que sou e o que suponho.
Em metáforas distorcidas,
as experiências vividas.
Os Pontos de exclamação:
Suspiros de um coração.
As vírgulas, coitadinhas:
Do caminho são as pedrinhas.
E as unidas reticências:
O desenrolar das vivências.
Interrogações desoladas:
Para as dúvidas da estrada.
Aspas, parênteses e grifados
a exaltar os apaixonados.
E, um ponto final bem conciso.
É agora o que eu mais preciso.
pouco a pouco me descrevo.
Em entrelinhas me exponho,
o que sou e o que suponho.
Em metáforas distorcidas,
as experiências vividas.
Os Pontos de exclamação:
Suspiros de um coração.
As vírgulas, coitadinhas:
Do caminho são as pedrinhas.
E as unidas reticências:
O desenrolar das vivências.
Interrogações desoladas:
Para as dúvidas da estrada.
Aspas, parênteses e grifados
a exaltar os apaixonados.
E, um ponto final bem conciso.
É agora o que eu mais preciso.
Indisciplina
Ele fala “A”,
eu entendo “A”, não concordo porque penso “B, C, D”, um alfabeto inteiro de devaneios
e metáforas desaforadas que ouso despejar.
Juro que queria ser uma gueixa doce
e cordata, tento, mas quando vejo as palavras já me escapuliram... pura falta
de trato de dono dizendo firme: Quieta! Junto!
Aklla
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Inspiração
"Dai-me a alegria. Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho.
Às almas eu distribua. Minha porção de poesia".
Mário Quintana
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