segunda-feira, 6 de abril de 2009

AVIÃOZINHO DE PAPEL


Eu rimo palavras fúteis,
versos efêmeros e
verdades na areia.
Eis minha sina!
Falar do amor que foi,
lembrar que não será jamais.
Borrar impunemente o papel.

Fazer um aviãozinho
e lançá-lo de volta ao passado.
Na vã esperança que volte o tempo
em suas frágeis asas brancas.

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