domingo, 31 de janeiro de 2010

Soneto Para o Tempo

E  longe no tempo há de ficar,
o tempo de ser criança.
Dos contos de Tio Oscar
e da Terça, a lembrança.


Ouvindo o pranto do rio.
Correndo na grama a vontade.
Sendo também arredio.
Meu Deus! É tanta saudade.


Mas o tempo, vil carcereiro
que nos soma anos de idade.
Faz-nos crescer, e matreiro:


Inventa todas as pressas
Trabalho, tristezas, dinheiro,...
Morremos cobrando promessas!

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