terça-feira, 20 de julho de 2010

Outono

De poesia em poesia
cato rimas desgarradas.
E elas voam feito as folhas
de um outono imaginado.
Construído com esmero.
E eu, feito banco de praça,
inerte só por pirraça,
te sonho em meu desespero.



 

Nesta breve instância,
(de brisas e ventanias),
é que a tua fragrância
 
o coração me inebria,
pois que tu és primavera.
E entre nós, (que ironia) 

há sempre um longo verão!

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