Somos um produto ainda em fase de construção, fruto das amizades que temos, do universo que nos rodeia, das lembranças, vivências e sobrevivências.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Amor e/ou Sexo
AMOR: (ô), s. m. 1. Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2. Forte inclinação, de caráter sexual, por pessoa de outro sexo. 3. Afeição, grande amizade. 4. Objeto dessa afeição.
SEXO: (...)
4.Instinto (1) sexual e suas manifestações; sensualidade.
5.P. ext. Conjunção carnal entre dois indivíduos.
6.Os órgãos genitais externos.
Fazer (ou ter) sexo.
Ter relação sexual com alguém.
E por que a humanidade ainda insiste em confundir amor e prazer? Se via de regra, quem amamos não nos dá todo o prazer que buscamos e, quem nos dá tal prazer não necessariamente é o objeto de nosso amor.
Alguém tem a resposta?
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Uma Folha do Velho Diário de Bordo
A grande verdade é que nem ele entendia por que estava fazendo aquilo. Ou melhor, entendia sim. Tivera uma infância sem pai e isto, apesar de todos os esforços de sua mãe, lhe privara de um mundo de coisas que seus amigos tinham e teriam no futuro.
Decididamente ele não desejava tal destino à sua filha. Demorara quase vinte anos até decidir ser pai novamente e não poderia cometer os mesmos erros do passado ou repetir os de seu pai.
Por outro lado, depois de mais de quarenta anos de vida e alguns relacionamentos frustrados, finalmente encontrara o tão desejado “amor maduro” e, este era correspondido na mesma proporção. Finalmente ele se julgava um homem amado e feliz. Havia desistido a alguns anos, havia se resignado e sequer acreditava ainda no amor. Mas aquela pequena o arrebatara com uma intensidade que até então ele desconhecia.
Fora vítima passiva da melhor de todas as armadilhas da vida.
Mas ele desistira. Vivera um dilema existencial de proporções gigantescas, e este dilema, sem sombra de dúvidas o consumiria lentamente nos anos que se somariam ainda em sua vida. Talvez esta recordação o fizesse sorrir as vezes, sem que ninguém soubesse o motivo ou, o fizesse derramar uma lágrima vez que outra. Ao lembrar do semblante de seu amor maduro, chorosa na última vez que ele a vira, na rodoviária da cidade, acenando um adeus mudo e engolido a seco.
Agora, novamente resignado, voltara-se ao seu trabalho, uma das poucas coisas que lhe traziam prazer. Pena o tempo ser tão carrasco de todos nós. Ele não perdoa um dia sequer, que dirá anos e décadas. Surgem os cabelos brancos, as rugas, alguns problemas de saúde e, apesar da sabedoria adquirida a um alto preço, sobra somente a oportunidade de dividir esta vivência com quem porventura arrisque-se a ler estas poucas linhas.
Bom Senso
Você corre menos riscos de errar quando age com bom senso.
Mas lembre-se que "bom senso não é massinha de modelar".
Mas lembre-se que "bom senso não é massinha de modelar".
domingo, 19 de setembro de 2010
Fração de Um Momento
A meia-luz da lareira marca tua silhueta.
Eu, sem cerimônias, contemplo-te faminto,
feito o leão que espreita sua deliciosa presa.
Sobre o pelego, duas taças de vinho que mais
parecem gigantescos rubis, cujo brilho se
faz refletir e inebriar.
E este calor que emana do fogo,
este fogo que emana do querer e,
este querer que emana de nós,...
(entre fundos de Caetano e Elis).
Com desejos guardados e
segredos malvados.
Assim somos nós nesta noite:
A soma de nossos quereres
refletidos e consumidos
no bouquet de um saboroso
Bordeaux.
Eu, sem cerimônias, contemplo-te faminto,
feito o leão que espreita sua deliciosa presa.
Sobre o pelego, duas taças de vinho que mais
parecem gigantescos rubis, cujo brilho se
faz refletir e inebriar.
E este calor que emana do fogo,
este fogo que emana do querer e,
este querer que emana de nós,...
(entre fundos de Caetano e Elis).
Com desejos guardados e
segredos malvados.
Assim somos nós nesta noite:
A soma de nossos quereres
refletidos e consumidos
no bouquet de um saboroso
Bordeaux.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Breu
Penso que acordo de um sonho,
e tu continuas ao meu lado!
E este sorriso que me ofertas,
entregue assim, sem receios,...
Faz-me sentir realizado,
transbordando em felicidade.
Eis que neste interim,
toca insistentemente o interfone,
acordo só e, novamente
cobrem-se de breu meus mais
íntimos anseios.
domingo, 12 de setembro de 2010
Saudade II
Só a falta da pessoa amada tem este poder de nos deixar por horas lembrando de alguns minutos de felicidade.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Estes Pássaros
Estes pássaros (do lado de fora da minha janela) voam e cantam com tanta liberdade matinal;
Com tanta propriedade e indiferença aos problemas meus, que inconscientemente eu me pego a sentir inveja de tanta felicidade!
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Desencontros
Desencontros nada mais são do que armadilhas muito bem urdidas por anjos brincalhões e inconseqüentes. Pela vida a fora eles nos pregam peças irreparáveis.
domingo, 5 de setembro de 2010
Amor e Paz
O Amor e o Frio
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
A Tua Foto
Tua foto ali sorrindo:
A espiar meus atos,
Com este ar maroto
de se fazer estar
De me querer amar,...
Tua foto me fala em silêncio
Do quanto me és especial,
Do tanto que és real,
Do tudo e do todo;
Em silêncio tua foto me fala!
Quisera que num instante, e
só por um instante. Se movesse!
Saísse da tela a reivindicar um afago,
Um ombro, um gesto, um amigo,
Ou até mesmo um devaneio inconseqüente ,...
A espiar meus atos,
Com este ar maroto
de se fazer estar
De me querer amar,...
Tua foto me fala em silêncio
Do quanto me és especial,
Do tanto que és real,
Do tudo e do todo;
Em silêncio tua foto me fala!
Quisera que num instante, e
só por um instante. Se movesse!
Saísse da tela a reivindicar um afago,
Um ombro, um gesto, um amigo,
Ou até mesmo um devaneio inconseqüente ,...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Cupidos Modernos
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