A meia-luz da lareira marca tua silhueta.
Eu, sem cerimônias, contemplo-te faminto,
feito o leão que espreita sua deliciosa presa.
Sobre o pelego, duas taças de vinho que mais
parecem gigantescos rubis, cujo brilho se
faz refletir e inebriar.
E este calor que emana do fogo,
este fogo que emana do querer e,
este querer que emana de nós,...
(entre fundos de Caetano e Elis).
Com desejos guardados e
segredos malvados.
Assim somos nós nesta noite:
A soma de nossos quereres
refletidos e consumidos
no bouquet de um saboroso
Bordeaux.
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