Eis que num dia,
como noutro qualquer,
nasce um adeus.
Fruto dos defeitos meus;
Filho dos vários "eus".
E antes que eu pudesse falar de amor,
descrever a dor, ela se foi,...
Tão rapidamente quanto houvera chegado,
deixando em mim um legado,
levando um suspiro inspirado;
E os versos de agora?
São lamentos pelo "outrora",
daquele todo, uma parte.
E a parte que agora parte,
leva consigo a beleza da arte
e o dom de sonhar a dois.
Resta ao poeta umas poucas
páginas rasgadas, cuja poeira
certamente fará companhia
no fundo d'alguma lixeira!
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