Um poeminho fugiu de casa.
Foi visitar, sorrateiro,
sua musa inspiradora.
E feito poema faceiro,
Pegou carona numa brisa mansa;
Brincou de voar feito criança.
Afagou as dozelas da rua,
espiou uma guria nua.
Depois beijou sua diva
Deu meia volta e voltou
Fê-la sentir-se viva.
Sorriu para ele e cantou,
(virou música de bar)
e uma lágrima arriscou!
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