Nos versos que escrevo
pouco a pouco me descrevo.
Em entrelinhas me exponho,
o que sou e o que suponho.
Em metáforas distorcidas,
as experiências vividas.
Os Pontos de exclamação:
Suspiros de um coração.
As vírgulas, coitadinhas:
Do caminho são as pedrinhas.
E as unidas reticências:
O desenrolar das vivências.
Interrogações desoladas:
Para as dúvidas da estrada.
Aspas, parênteses e grifados
a exaltar os apaixonados.
E, um ponto final bem conciso.
É agora o que eu mais preciso.
2 comentários:
tenho problemas com pontuação, uma vez um professor me disse que quando a dominasse mudaria minha vida...
Nem sempre é preciso um ponto final,...
Um afago!
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