Então acordamos pela manhã, tomamos nosso café, olhamos a internet. Um breve "oi" aos amigos. O relógio cobra os minutos a mais na cama.
Mas a dúvida da noite anterior permanece: Afinal, o que é o pecado?
A humanidade viveu os últimos dois mil anos sob as leis de uma constituição semi bárbara e altamente punitiva de país nenhum.
Como não pecar ou pecar menos? Onde fica o limite entre o certo e o errado? Quão tênue é esta linha?
Se eu me preparar mais e ganhar mais do que preciso para sobreviver? É pecado?
E sorte e azar? Se eu achar dinheiro na rua é sorte minha, mas azar de quem perdeu. Deus verá que fiquei com o dinheiro?
Se continuar questionando assim, será que deixarei de ir para o céu?
Não seria o pecado algo de dentro prá fora, e não apenas um conceito interpretado do que o outro acham sobre como devemos agir coletivamente?
É certo que alguns pecados merecem ser cometidos, outros não. Nossa criação nos mostra quais sim, quais não.
Indo agora para o trabalho. A dúvida continua comigo feito chiclet's grudado no canto direito inferior do cérebro.
Serei eu um pecador contumaz?
Um comentário:
Esta mania que temos de querer dar nome para tudo, pecado, desejo, amor e tantas coisas mais, tudo com rótulo, etiqueta, para que tanta organização se no fim fazemos de qualquer jeito sem importar que nome tem?
Vamos para o céu, vamos para o inferno?
Não sei, quem sabe?
Postar um comentário