terça-feira, 3 de novembro de 2009

Soneto da Saudade

E se voltasse o tempo de outrora
mergulharia nos braços da senhora,
contemplando teu sorriso radiante
feito amparo do meu ser errante.

Sem palavras te diria dos meus dias
Sem reclamar narraria as noites frias.
Falaria da saudade a martelar no peito
e só depois te afagaria no teu leito.

Sorririas sem censura ou arremedos
respeitando cada um dos meus medos.
Cada tentativa de ser forte.

E eu, inerte. Esqueceria a própria morte.
Esqueceria a vida, o sonho e a dor
em busca do teu tão precioso amor!

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