Por mil vezes um tolo eu seria
se meu amor não revelasse
e ao mundo inteiro bradasse.
Apesar do tempo e do espaço
ainda te sinto no mesmo compasso.
Cada palavra dita,
cada beijo molhado,
cada olhar cativado.
cada suspiro ousado.
Cada célula de você.
Cada lágrima que cai,
cada dia que se esvai.
Cada momento de ânsia,
todo tormento da distância.
Cada gota de saudade,
Todo tanto de maldade,...
Do caminho, cada grão,
e toda a dor do coração!
Somos um produto ainda em fase de construção, fruto das amizades que temos, do universo que nos rodeia, das lembranças, vivências e sobrevivências.
terça-feira, 30 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Churrasco
Para se preparar um bom churrasco
não precisa muito não.
Costela buena,
sal grosso,
churrasqueira ou
fogo de chão;
O cusco a espreitar um osso,
a cuia de mão em mão.
O assador, mui atento,
lasqueando com precisão e
Um gaudério sentimento.
de quem adora este chão!
não precisa muito não.
Costela buena,
sal grosso,
churrasqueira ou
fogo de chão;
O cusco a espreitar um osso,
a cuia de mão em mão.
O assador, mui atento,
lasqueando com precisão e
Um gaudério sentimento.
de quem adora este chão!
quinta-feira, 25 de março de 2010
Com Você
Com você quero trilhar caminhos e inventar paragens. Descrever passagens e plantar momentos,... Explorar o mapa da tua anatomia e tirar dez em matéria de te amar!
Ex-trada
No burburinho da cidade grande
é que eu me calo.
Contemplo teu amor estático
a enfeitar meu passado.
Relembro meu amor enfático
que bocejou desvairado.
Contemplo, relembro;
Sigo? Paro? Não sei!
Tiro os olhos do retrovisor.
Miro insano a estrada íngreme.
Esta se oferece a minha frente
(feito noite eterna)
e me sussurra coisas.
Coisas que jamais ouvira.
é que eu me calo.
Contemplo teu amor estático
a enfeitar meu passado.
Relembro meu amor enfático
que bocejou desvairado.
Contemplo, relembro;
Sigo? Paro? Não sei!
Tiro os olhos do retrovisor.
Miro insano a estrada íngreme.
Esta se oferece a minha frente
(feito noite eterna)
e me sussurra coisas.
Coisas que jamais ouvira.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Frutos
Viver e trabalhar,
trabalhar e viver.
Mas, entre meios
amar.
Pois que, sem imprimir amor
nada do que plantamos pelo caminho
haverá de brotar.
E não existe algo mais triste
do que um caminhar por solos áridos.
Sem frutos à distribuir no final.
trabalhar e viver.
Mas, entre meios
amar.
Pois que, sem imprimir amor
nada do que plantamos pelo caminho
haverá de brotar.
E não existe algo mais triste
do que um caminhar por solos áridos.
Sem frutos à distribuir no final.
sábado, 13 de março de 2010
Um Poeta
Um poeta é tantas coisas
e nenhuma das coisas o é.
Rabisca seus devaneios
e navega entre mil anseios.
Tem fé no amor que virá,
Na lua, na musa, na flor.
Fé que um semblante haverá
entre brasas; De um alvo furor.
Não chega a ser um errante,
se atém ao subjetivo.
Jamais entendeu de "concreto";
Do próprio peito é cativo!.
Um poeta é tantas coisas
que nem em sonho seria.
É o menino-jovem-crescido
cuja vida sorveria.
Feito um manjar escondido:
-- Em detalhes, se delicia.
Porém, não chores poeta
por desamores em lata.
Nem toda diva é real e
nem sempre, é a lua de prata!
e nenhuma das coisas o é.
Rabisca seus devaneios
e navega entre mil anseios.
Tem fé no amor que virá,
Na lua, na musa, na flor.
Fé que um semblante haverá
entre brasas; De um alvo furor.
Não chega a ser um errante,
se atém ao subjetivo.
Jamais entendeu de "concreto";
Do próprio peito é cativo!.
Um poeta é tantas coisas
que nem em sonho seria.
É o menino-jovem-crescido
cuja vida sorveria.
Feito um manjar escondido:
-- Em detalhes, se delicia.
Porém, não chores poeta
por desamores em lata.
Nem toda diva é real e
nem sempre, é a lua de prata!
quinta-feira, 11 de março de 2010
Minha Poesia
Minha poesia é uma doce encenação
que vaga por entre os sonhos,
os medos, os segredos e meandros;
Dos porões do coração.
Pinto momentos bisonhos.
Tímidos viram malandros.
Palavras dão vida à imaginação;
Duendes passeiam risonhos;
E permitido é viver.
Sofrer, chorar, sorrir, amar;
Sonhar, cantar e correr.
Se a vida, é um palco sagaz;
minha poesia é atroz?
minha poesia é voraz?
Quem sabe é apenas sentir?
Minha poesia sou eu!
Em cada verso a emergir.
que vaga por entre os sonhos,
os medos, os segredos e meandros;
Dos porões do coração.
Pinto momentos bisonhos.
Tímidos viram malandros.
Palavras dão vida à imaginação;
Duendes passeiam risonhos;
E permitido é viver.
Sofrer, chorar, sorrir, amar;
Sonhar, cantar e correr.
Se a vida, é um palco sagaz;
minha poesia é atroz?
minha poesia é voraz?
Quem sabe é apenas sentir?
Minha poesia sou eu!
Em cada verso a emergir.
segunda-feira, 8 de março de 2010
À Mulher (Homenagem)
Ah, mulher, mulher.
Tu fostes Eva, Dalila,
Helena, Maria, Joana;
Oprimida, sofrida.
Amada e amante.
Mãe, filha, maravilha,
vivida, atrevida,
ousada e abusada.
Fostes o pilar,
a base e o sonho.
O sorriso e a lágrima,
na mão que afaga.
Hoje, na plenitude;
na inquietude e nas virtudes;
És mulher!
E nós, pais, filhos, amigos,
amantes, presentes, distantes;
Te amamos e louvamos.
Todos os dias, todos os anos
(terna e eterna mulher)!
domingo, 7 de março de 2010
Cinema Mudo
As poesias tristes que escrevo
não passam de desabafos
em preto e branco.
De alguém que não quer falar.
Feito o vagabundo do cinema mudo que,
sem palavras se expõe e se mostra
à todos.
Tímido e irreverente ele fala em silêncio
sobre as dores que assombram suas
intermináveis noites!
não passam de desabafos
em preto e branco.
De alguém que não quer falar.
Feito o vagabundo do cinema mudo que,
sem palavras se expõe e se mostra
à todos.
Tímido e irreverente ele fala em silêncio
sobre as dores que assombram suas
intermináveis noites!
terça-feira, 2 de março de 2010
BILHETE - MQ
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
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