No burburinho da cidade grande
é que eu me calo.
Contemplo teu amor estático
a enfeitar meu passado.
Relembro meu amor enfático
que bocejou desvairado.
Contemplo, relembro;
Sigo? Paro? Não sei!
Tiro os olhos do retrovisor.
Miro insano a estrada íngreme.
Esta se oferece a minha frente
(feito noite eterna)
e me sussurra coisas.
Coisas que jamais ouvira.
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