sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mulher-Menina


Mulher-menina,
outrora,
menina-mulher;
Que deixastes tua infância
n'algum tempo
d'algum lugar.

Quebrou-se na distância
aquele ar de querer,
de lutar,
de sonhar,...

---    Não!
Juntar os cacos não;
Seguir á deriva,
a favor do vento,
feito godiva,
em devaneios de glória,
refazendo a história dos que
em ti buscam um porto seguro.

É duro, imagino,
ser mulher...
... sem ter sido menina!

Um comentário:

Serpente Angel disse...

A GODIVA de hoje me lembra dessa menina. (é dessa menina) que eu falo.
DO querer
do ser do colo,
do porto seguro
de escutar o tum tum no peito,
da história deixada na infância,
do viver na anciã da noite,
na menina manhã,
na mulher da tarde,

(ser manhã - tarde - noite)
as três numa só.
a completude do ato,
duro e doce
mulher sem ter sido menina.
vinculo que fascina
é isso (que ainda) fascina-me sempre

Ser mulher-Sendo só uma menina mulher.

(devo dizer)
que se existe um grande homem por trás do menino,
também sempre nascerá em algum lugar
(aquela-menina-mulher)
refazendo a história
(um porto seguro)

ententesde?

bjo
beijossssss