quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pesadelo

Cabisbaixo, entristecido,
vagando á esmo na noite nua.
nem estrelas, nem luares,
nem perfume de flores
ou cheiro de orvalho.

Nada para amainar
este dissabor de viver.
Esta ausência de motivos;
Esta inquietude da alma,
cujas lágrimas secaram.

Então, numa fração de segundo
acordou-se na penumbra do quarto,
eram quatro da manhã,
inesperando, lembrou-se de amigos;
Que os tinha! Existiam!
Fora apenas um pesadelo,...

Um comentário:

KK disse...

Parece muito comigo, a diferença é que não acordei...