domingo, 12 de junho de 2011

Ex-trada


Contemplo teu amor estático
a enfeitar meu passado.
Relembro meu amor enfático
que bocejou desvairado.
Contemplo, relembro;
Sigo? Paro? Não sei!
Tiro os olhos do retrovisor.
Miro insano a estrada íngreme.
Esta se oferece á minha frente
(feito noite eterna)
e me sussurra coisas.

"Coisas que jamais ouvira antes".

Um comentário:

KK disse...

A estrada é um caminho, uma fuga... Pode ser conhecida ou não, levar a lugares seguros ou perigosos. Por isso que gosto da "estrada". O constante viajar faz de mim mutável. Conheço coisas, lugares, pessoas e sensações. O problema é que nunca paro por muito tempo. P/ me ver, é preciso conseguir me acompanhar na estrada. Ninguém nunca conseguiu. Também não sei se algum dia de fato deixei alguém tentar...