quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SONETINHO FUJÃO



Um poeminho fugiu de casa.
Foi visitar, sorrateiro,
sua musa inspiradora.
E feito soneto faceiro,

Pegou carona numa brisa mansa;
Brincou de voar feito criança.
Afagou as donzelas da rua,
espiou uma guria nua.

Depois beijou sua diva
Deu meia volta e voltou
Fê-la sentir-se viva.

Sorriu para ele e cantou,
(virou música de bar)
e uma lágrima arriscou!

Um comentário:

Anônimo disse...

Que safadinho esse sonetinho que foge, mas é muito bom quando ele nos visita no meio da noite...

Quem sou eu? Terás que adivinhar...