domingo, 29 de maio de 2011

Fast Love













Neste amor expresso
ambos pecamos pelo excesso.
Eu por crer com euforia,
você por descrer em demasia.
Neste amor tão urgente
ambos saimos machucados.
Eu, nesta pressa fremente,
você, digerindo passados.
Neste amor de magia,
resta agora um lamento.
Porque não viver cada dia?
Exaltando este momento?
Neste amor tão veloz,
restou o que não fizemos,
pois que, este mundo atroz
só ressalta o que perdemos.

sábado, 28 de maio de 2011

Mãos Dadas


Uma vez alguém me falou em "mãos dadas",
mas era um sonho que virou pesadelo.


E eu acordei assustado!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pesadelo

Cabisbaixo, entristecido,
vagando á esmo na noite nua.
nem estrelas, nem luares,
nem perfume de flores
ou cheiro de orvalho.

Nada para amainar
este dissabor de viver.
Esta ausência de motivos;
Esta inquietude da alma,
cujas lágrimas secaram.

Então, numa fração de segundo
acordou-se na penumbra do quarto,
eram quatro da manhã,
inesperando, lembrou-se de amigos;
Que os tinha! Existiam!
Fora apenas um pesadelo,...

sábado, 7 de maio de 2011

Cartão à Mãe

As vezes voltamos á ser crianças,
praticamos erros no intuito de acertar e
nos afastamos do verdadeiro caminho.
Até pecamos por omissão.
Não que queiramos,
apenas acontece!
Pois vivemos todos uma vida meio sem regras,
num mundo onde não há lugar para perdedores e,
quando perdemos, (e isso acontece com freqüência),
é bom saber que existe um porto seguro.
Que o tempo passou e você permanece aí
num pedestal abstrato que é só seu.
Não existem palavras para colocar num cartão
que expressem a alegria de ter você por perto.
Nem há existências capazes de definir
este amor de mãe, que abdica de sí própria
pelos seus, mas se houvesse uma palavra ou um termo,
seria mais ou menos assim:
"Obrigado por você existir"!

11/05/1997


   
   

12/09/1929 - 06/05/2004

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Borboletas


"O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você".
 

Mário Quintana

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sobre os Vilões

Quando morrem nossos vilões, nós nos pomos a imaginar o que poderá vir de pior.
Sim, por que há homens que esmeram-se nesta arte negativa de serem ainda piores que seus antecessores.
À nós, simples mortais, resta-nos a fé no amanhã.