domingo, 1 de abril de 2012

Indigno

Sou indigno!
E uso palavras poucas
salpicadas num refrão.
Misto de sílabas roucas
e vindas do coração.

Mas eis que fé e amor
convivem em harmonia.
feitio de vaso de flor,
que perfumam o meu dia.

E assim, eu te suponho
pai, juiz e protetor.
Que me inspira mais um sonho
e faz de ti meu senhor.

Não permitas que eu pereça
sem viver na plenitude;
faz sim, com que eu mereça,
que eu sempre tenha atitude.

E que, no limite da vida
que eu te sorria mui grato;
por ter me dado o dom da lida
e conhecido o amor, de fato!

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