Não sou o bem.
Nem sou o mal.
Tampouco o fiel da balança.
Sou algo entre o céu e a terra.
(Não subiu e nem desceu)
Sou criatura a deriva,
feito nau na tempestade.
Sou vento que não passou,
Chuva que não molhou.
Sou tantas coisas sem nada ser.
Um poema que esqueceram de escrever,
a lágrima que não verteu,
um adeus que não bastou.
É, sou e não sou um universo à parte,
mas trocando em miúdos:
Eu sou o amor que não vingou.
Somos um produto ainda em fase de construção, fruto das amizades que temos, do universo que nos rodeia, das lembranças, vivências e sobrevivências.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
É Imperativo
"O amor é a cachaça da vida". É imperativo estarmos completamente embriagados sempre, ou morremos (lenta e pateticamente) por dentro, por pura abstinência.
A Arte de Ser Mulher
Um brilho no olhar,
de menina mulher;
cadência no andar
bem ou mal, mas me quer;
um suspiro a rodar,
a espera do que vier,...
Assim tu és,
tentação em forma angelical.
Que cativa,
que chora,
que sofre,
que adora e
que ama.
E numa fração de segundo
se refaz;
e orgulha-se de ser mulher!
de menina mulher;
cadência no andar
bem ou mal, mas me quer;
um suspiro a rodar,
a espera do que vier,...
Assim tu és,
tentação em forma angelical.
Que cativa,
que chora,
que sofre,
que adora e
que ama.
E numa fração de segundo
se refaz;
e orgulha-se de ser mulher!
sábado, 28 de agosto de 2010
Resquícios
Sobre os terrores lá fora,
e os pesadelos de agora;
Sobre esta vivência bandida,
e tanta ausência consentida;
Sobre desejos frustrados,
e os romances findados;
Entre esta dor insistente,
e este amor penitente,...
(Sobre tantas coisas falo,
e impotente me calo)!
Pois que, sem tua cumplicidade
sou um estrangeiro da realidade.
Sou foragido no mundo e,
feito inconstante vagabundo.
Sigo (num mar de concreto), á deriva.
Rebuscando em cada cais,
um resquício; Um motivo assaz,
de onde te perdi, minha diva.
e os pesadelos de agora;
Sobre esta vivência bandida,
e tanta ausência consentida;
Sobre desejos frustrados,
e os romances findados;
Entre esta dor insistente,
e este amor penitente,...
(Sobre tantas coisas falo,
e impotente me calo)!
Pois que, sem tua cumplicidade
sou um estrangeiro da realidade.
Sou foragido no mundo e,
feito inconstante vagabundo.
Sigo (num mar de concreto), á deriva.
Rebuscando em cada cais,
um resquício; Um motivo assaz,
de onde te perdi, minha diva.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Pressa
Está mais suscetível a sofrer, aquele que busca em cada sombra um novo amor. A pressa, invariavelmente nos ofusca os instintos!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Arco-íris
Se te decepcionaram,
se te mentiram,
se por algum motivo alguém feriu teu coração.
Se as pessoas que te rodeiam não atendem as
tuas expectativas,
se em algum momento você amou e não houve
reciprocidade.
Se as vezes você se sente uma ilha e nada
vê a sua volta.
Tenha em mente que na vida tudo são ciclos,
que basta apenas um único gesto para te cativar,
que um olhar pode dizer mais que mil palavras e,
que na estrada da vida, após a próxima curva
pode haver um mundo novo, repleto de atitudes surpreendentes
e seres iluminados.
Que sempre haverá uma recompensa no fim do arco-íris, mas ela
só é ofertada àqueles que Veem com os olhos do coração e que
a buscam com real empenho.
Basta apenas não desistir jamais.
se te mentiram,
se por algum motivo alguém feriu teu coração.
Se as pessoas que te rodeiam não atendem as
tuas expectativas,
se em algum momento você amou e não houve
reciprocidade.
Se as vezes você se sente uma ilha e nada
vê a sua volta.
Tenha em mente que na vida tudo são ciclos,
que basta apenas um único gesto para te cativar,
que um olhar pode dizer mais que mil palavras e,
que na estrada da vida, após a próxima curva
pode haver um mundo novo, repleto de atitudes surpreendentes
e seres iluminados.
Que sempre haverá uma recompensa no fim do arco-íris, mas ela
só é ofertada àqueles que Veem com os olhos do coração e que
a buscam com real empenho.
Basta apenas não desistir jamais.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Apaixonado
Quando tu passas graciosa,
me sinto teu jardineiro.
É como se fosses rosa,
a enfeitar meu canteiro.
Quando tu passas tão bela,
me sinto um rélis pintor.
Te imagino em aquarela
a retratar meu amor.
Mas se tu não passas não,
fica um vazio danado;
Invade meu coração.
Me vejo menino largado,
sem um pingo de emoção.
Será que estou apaixonado?
me sinto teu jardineiro.
É como se fosses rosa,
a enfeitar meu canteiro.
Quando tu passas tão bela,
me sinto um rélis pintor.
Te imagino em aquarela
a retratar meu amor.
Mas se tu não passas não,
fica um vazio danado;
Invade meu coração.
Me vejo menino largado,
sem um pingo de emoção.
Será que estou apaixonado?
domingo, 15 de agosto de 2010
Tudo Passa
Passa a vida lá fora,
não passa a dor da ferida.
Passa a jovem senhora,
não passa a lembrança sofrida.
Passa o jovem de agora,
e não passa a esperança sentida.
Passam os dias, passam horas,
mas não passa o peso da lida.
Tudo passa sem demora
e vai passando a própria vida!
Cai uma gota de orvalho,
vem o sol, vira vapor.
Caem cartas de baralho,
da manga do enganador.
Envolta em antigos retalhos
foi que ocultei esta dor!
não passa a dor da ferida.
Passa a jovem senhora,
não passa a lembrança sofrida.
Passa o jovem de agora,
e não passa a esperança sentida.
Passam os dias, passam horas,
mas não passa o peso da lida.
Tudo passa sem demora
e vai passando a própria vida!
Cai uma gota de orvalho,
vem o sol, vira vapor.
Caem cartas de baralho,
da manga do enganador.
Envolta em antigos retalhos
foi que ocultei esta dor!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Reflexos do Tempo
E é num pensar desgarrado,
perdido em divagações,
que revejo meu passado
e teço comparações.
Se antes menino levado
que foi à lida bem cedo.
Agora, o homem cansado,
por pelear com seus medos.
Introspectivo, reticente;
Meia dúzia de segredos, e
a incerteza de um presente.
O velho que vem, se abstrai,
e me passa um estar ausente.
E eis que reflete meu pai!
perdido em divagações,
que revejo meu passado
e teço comparações.
Se antes menino levado
que foi à lida bem cedo.
Agora, o homem cansado,
por pelear com seus medos.
Introspectivo, reticente;
Meia dúzia de segredos, e
a incerteza de um presente.
O velho que vem, se abstrai,
e me passa um estar ausente.
E eis que reflete meu pai!
domingo, 8 de agosto de 2010
Para quem ainda tem seu pai,...
Espelho
Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste..."
(Mario Quintana)
Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste..."
(Mario Quintana)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A Natureza em Festa
A Natureza faz sua própria poesia sem ter que usar as palavras. Nos encanta sem sequer pedir licença. Adoro muito tudo isso!
Não é Páscoa,
não é Natal e nem
primeiro de abril.
Contudo,
neva na serra.
A Natureza faz sua poesia
sem rimas.
Longe de ser primaveril.
Escreve em letras maiúsculas.
Escreve lindo. Parece canção.
Neva na serra.
Neva no sul e, apesar do frio,
nos aquece o coração.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Vida X Pai
Foi meu pai quem me contou primeiro, mesmo sem ser profeta, sobre todos estes encontros e desencontros que a vida nos impõe.
Pena eu não ter dado a devida atenção. Isto me pouparia tantos dissabores,...
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