segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Trigueiro

Eu te sonho em cada leitura.
Cada verso é um suspiro ousado,
cada vírgula tua,
            (o querer me apura).
Em cada linha, me ponho eriçado.

E eu te sonho em cada amanhecer,
nos dormires, nas noites de solidão.
Imagino-me a, em meus braços, te ter,
Cantando mudos, uma mesma canção.

Eu te sonho, assim, sorrateiro,
sem teu nome revelar.
Pois que, me fazes arteiro,

por tanto e tanto, te desejar;
E em teu jeitinho trigueiro
quero por fim, despertar!

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