domingo, 13 de maio de 2012

Migalhas

Dá-me cá tuas migalhas,
que a contra gosto
eu sobrevivo.
Dá-me cá o que sobrou,
que persistente
eu reinvento.
Dá-me cá uma simples esmola
e com um pouquinho de esforço
me sentirei milionário!
Dá-me cá uma porção de descaso,
justo quando eu mais preciso
e eu seguirei em frente!
Dá-me cá os cacos do chão,
e ainda assim
te faço versos.

2 comentários:

Anônimo disse...

'Quem se contenta com migalhas , são os pombos. E voce por ser um homem não deveria se contentar com tão pouco . Só que nos teus versos , sinto resquícios, sinto um sentimento que ainda existe, mas nao faz parte. Porém a verdade é sentida. E como é bom sentir seus sentimentos tão de perto. Não se prenda as migalhas... Escolha a melhor parte. Amei conhecer o teu lugar... esse espaço _mesclado_!
>
Grande Beijo

Serpente Angel disse...

Não. Dou-te o melhor,
dou-te a ambrosia e o mel,
e um cadinho de adjetivandos,
migalhas não.
dou-te o céu,

visto que a tua poesia é pão.
Sacia-me de dizer.
creio que um poeta morreria
de migalhas.
Isso não!

bjos