terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Adeus à Fada


Eis que num dia, como noutro qualquer,
nasce um adeus. Fruto dos defeitos meus;
Filho dos vários "eus".
E antes que eu pudesse falar de amor,
descrever a dor,
ela se foi,...
Tão rapidamente quanto houvera chegado,
deixando em mim um legado,
levando um suspiro ofegado;
E os versos de agora?
São lamentos pelo "outrora",
daquele todo, uma parte.
E a parte que agora parte,
leva consigo a beleza da arte
e o dom de sonhar com fadas.
Resta ao poeta umas poucas
páginas rasgadas,
cuja poeira
certamente fará companhia
no fundo d'alguma lixeira!

Um comentário:

Serpente Angel disse...

Um dia eu ousei recomendar o seguinte: Divorcia-te de todas as convenções se queres ser livre, e se achas realmente necessário casar, então casa-te com uma fada, mas responderam-me, mas poeta, fadas não existem! e então eu ousei re-dizer, mas se achas mesmo necessário casar, casa-te com uma fada então, penso que pra ser livre de tantas convenções nos impostas e sendo necessário renunciar até mesmo a casar, posto que desejam casar, pois que seja com uma fada, assim continuas LIVRE, mas tu me dizes agora: ADEUS A FADA!e eu então preciso me rever, me reler, me entender outra vez, o arco-íris, sobre o lamento, sobre a chuva,sobre os devaneios sob os lençóis, enfim... Desculpe por alongar-me, mas exagero sempre, mesmo quando quero ser despercebida. Um abraço. Parabéns!