O poeta contempla a musa.
No contemplar, adormece;
Acorda nos braços da amada,
sente seu cheiro, o calor,...
e o desejo é tanto
(nasce um primeiro beijo)
que mal consegue conter-se,
mal crê, mal vê;
mas fica inerte saboreando
cada sensação.
Dispara-lhe o coração,
suor nas palmas das mãos.
(Feito menino).
E entregue a esta paixão
ele acorda mansamente.
E tudo teria sido apenas um sonho,
não fosse o sabor dos lábios da musa
a permanecer em sua boca beijada.
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