Eu sou aquele homem que esqueceu a data;
Que perdeu a hora e atirou o próprio
relógio na lixeira.
Eu sou aquele que ousou falar sobre
os temas polêmicos, proibidos.
Sou um homem que não viveu impune
e nem desviou dos perigos.
Sou e fiz tantas coisas nos
caminhos que trilhei,...
Que a própria biografia pareceria
mera ficção.
Ou não. Tanto faz!
Aprendi tanto e tanto tentei ensinar.
Muitas vezes gritei sem ser ouvido
e calei ante a indiferença.
Eu só não aprendi a não amar;
Não sei ainda como lidar
com esta falta absoluta de razão
que teima em assolar este peito
carcomido pelo tempo.
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