O que eu não sei é se tu sabes que eu sei de tudo. Desde os segredos mais profanos até as verdades mais banais.
É eu sei.
E por sabê-lo beiro a insanidade dos versos confusos. Onde a realidade promíscua confunde-se com um devaneio á deriva.
Mas sabendo ou não sabendo, vou a esmo em busca do meu eu. Que eu perdi em algum lugar do passado, entre um conhecimento abstrato e uma mentira feita de bolhas de sabão. Desta que não duram mais do que o instante seguinte.
Se alguém encontrar-me por aí, favor devolver no endereço do e-mail deste que vos escreve.
Pois que as palavras borbulham e falta-lhes a identidade do criador. Quem as trará à luz se o próprio pai sequer entende sua origem pagã?
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