Do topo de um altar
Observa perene
em seu santuário;
São fiéis desesperados!
Ah, esses pobres coitados.
A orar e pedir, pedir e orar;
Pedem tanto e nem se dão conta
Que a Santa por fim, quase tonta,
é uma só!
Pedem saúde e dinheiro,
Pedem perdão e sucesso.
Amor, paz e ascenção
em seu mundo financeiro.
A noite, oram baixinho,
de dia, destruição.
Intrigas, inveja, impropérios,
São podres de coração.
A Santa é mais Santa, afinal!
Do cume de seu altar.
Com seu manto angelical
A todos pretende amar!
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