quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gaudério eu Sou

Nas coxilhas do passado
Quero-quero, eu escutei.
São quimeras de outrora
e da prenda que eu amei.

O meu pingo me acompanha
comigo ele ri e chora.
Ri das chinas que deixei,
quando me ia embora.

o meu pala trás a marca
de um três listas lá de fora.
De um marido destratado,
que me pôs estrada afora.

O meu pampa é meu legado
e me orgulho a cada dia,
Sou gaudério e está firmado
nas vozes da Pulperia.

Sou filho da terra ungida
com sangue de maragatos e chimangos.
Abençoada e protegida
prima dos velhos tangos.

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