Somos um produto ainda em fase de construção, fruto das amizades que temos, do universo que nos rodeia, das lembranças, vivências e sobrevivências.
sábado, 30 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Mescla
Mescla os teus versos aos meus.
Faz com que cada verso sonoro
traduza o inenarrável,
o indizível.
E que cada rima se torne
indivisível.
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Passeio
E nos passeios que invento,
imaginando trajetos;
Tem um tanto de relento,
de outono, de folhas mortas.
E um outro tanto de vento.
Tem lugares prá passear;
Igreja, pracinha e lago.
(Brincar, cantar e bradar).
Por-do-sol e chimarrão.
Lembrar o guri de outrora,
noventa por cento emoção
No decote das senhoras.
vai toda a imaginação.
Ah, os passeios que invento,
e todos que vou fazer;
me caem como alimento.
No Porto de meu viver!
domingo, 24 de março de 2013
Teu Nome
E eu bradei ao vento,
em vão, o teu nome.
Bradei, cansei, repeti;
De meus olhos nasceram
lágrimas de saudade,
e teu nome balbuciei.
Mesclado ás lembranças
dos momentos em que
fomos unos.
Bradei, cansei, dormi.
E em sonho teu nome chamei.
Me sorrias e acenavas um Adeus.
De sobressalto acordei.
Ainda era breu e eu
estava só.
Por fim, sobraram recordações.
Doces recordações cujos flashes
permanecem intactos na memória.
E em cada um deles, brado
teu nome aos ventos.
Mesmo que jamais venhas
a atender meus chamados!
em vão, o teu nome.
Bradei, cansei, repeti;
De meus olhos nasceram
lágrimas de saudade,
e teu nome balbuciei.
Mesclado ás lembranças
dos momentos em que
fomos unos.
Bradei, cansei, dormi.
E em sonho teu nome chamei.
Me sorrias e acenavas um Adeus.
De sobressalto acordei.
Ainda era breu e eu
estava só.
Por fim, sobraram recordações.
Doces recordações cujos flashes
permanecem intactos na memória.
E em cada um deles, brado
teu nome aos ventos.
Mesmo que jamais venhas
a atender meus chamados!
sexta-feira, 22 de março de 2013
Finitos
Somos finitos!
E, por sabe-lo,
devemos caprichar em dobro
amar em dobro,
suspirar em dobro.
Enfim,
vivermos até a exaustão.
E, por sabe-lo,
devemos caprichar em dobro
amar em dobro,
suspirar em dobro.
Enfim,
vivermos até a exaustão.
quinta-feira, 21 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
Sobre Fugas e Luxúrias
Se eu não puder gritar,
se eu não puder fugir.
Se eu nem puder sentir,
ou simplesmente falar.
É por que o mundo mudou,
é por que o sonho morreu.
É que o amanhã não vem,
o que era mal virou bem.
Já não sou o mais seleto,
nem tampouco iluminado.
Talvez, um tanto incorreto;
Talvez, o ainda secreto
que deita-se com a luxúria
e morre mais a cada fúria.
terça-feira, 19 de março de 2013
Orvalho
Vivia eu, por intermináveis momentos
das palavras que tão bem ornavas,
devaneios, desvarios, sentimentos
diretamente em meu ser, sussurravas.
Eis que surge a inércia da razão
a iluminar o doce da penumbra amante,
de soslaio, dissolve-se a sedução
inimiga sórdida, vil e inconstante.
Mas se desagrada-te em meu existir
meu jeito estranho de amar
milhões de estrelas ainda haverão de sorrir
quando a lua tristonha fugar.
E eu, sereno e grisalho,
chorarei por tua ausência.
Tal gota, fria, de orvalho
das noites de minha querência!
segunda-feira, 18 de março de 2013
Bilhetinho
Nos versinhos que a ti dedico
vai um pouco do meu ser.
Vão lembranças, vão carinhos
e a vontade de te ter.
Vai um sorriso singelo,
um beijo de amanhecer.
Um afago em teus cabelos
e a saudade de te ver.
Também mando um bilhetinho
escrito com muito ardor.
Dizendo que eu te desejo,
falando do meu amor.
vai um pouco do meu ser.
Vão lembranças, vão carinhos
e a vontade de te ter.
Vai um sorriso singelo,
um beijo de amanhecer.
Um afago em teus cabelos
e a saudade de te ver.
Também mando um bilhetinho
escrito com muito ardor.
Dizendo que eu te desejo,
falando do meu amor.
domingo, 17 de março de 2013
Lembrança Boa
Vai ser uma lembrança boa.
daquelas de sorrir na velhice
cada vez que se relembra.
As pessoas da roda de chimarrão
sem saber, interrogarão:
--- O que foi?
E com um brilho safado no olhar,
direi:
--- Nada não!
sábado, 16 de março de 2013
Vinil
Eu ainda sinto o tátil do vinil,
os amigos chegando,
alegrias sinceras estampadas
nas faces tão jovens.
E trinta anos se foram,
como quem vai na esquina
comprar pão e leite.
As vezes volta,
mas as vezes não volta
nunca mais!
sexta-feira, 15 de março de 2013
Papel
Ah papel,
tu devias ser espelho
e refletir minha'lma.
Mas tu te pões inerte,
e me abandonas á deriva.
Deixas-me à própria sorte.
Esperando o outono,
um aceno que venha do norte
ou este auto abandono.
Ah papel, papel,...
quero brigar contigo,
quero bradar impropérios.
Quero,
desquero,
quero e
requero.
Mas ainda falta-me o ímpeto!
tu devias ser espelho
e refletir minha'lma.
Mas tu te pões inerte,
e me abandonas á deriva.
Deixas-me à própria sorte.
Esperando o outono,
um aceno que venha do norte
ou este auto abandono.
Ah papel, papel,...
quero brigar contigo,
quero bradar impropérios.
Quero,
desquero,
quero e
requero.
Mas ainda falta-me o ímpeto!
domingo, 10 de março de 2013
Amarras
Hoje me desfiz de algumas amarras,
e para cada saudade que fica
morre uma rima.
Entristecido poeta
de versos infames.
Onde foram parar teus sonhos?
Em que porto atracaram?
Ou afundaram no mar revolto?
Se alguém souber estas respostas
não precisa mandar não.
Basta não incidir nos mesmos erros!
e para cada saudade que fica
morre uma rima.
Entristecido poeta
de versos infames.
Onde foram parar teus sonhos?
Em que porto atracaram?
Ou afundaram no mar revolto?
Se alguém souber estas respostas
não precisa mandar não.
Basta não incidir nos mesmos erros!
IMORTAL
Surge um rebento,
Recém chegado,
Tão inocente,
Pouco experiente,
Muito curioso.
Recém chegado,
Tão inocente,
Pouco experiente,
Muito curioso.
Se há destino?
Quem sabe!
Todavia, missão sim;
Abstrata eu sei.
Quem sabe!
Todavia, missão sim;
Abstrata eu sei.
Tornamo-nos imortais assim.
Vendo em nossos filhos
uma continuidade infinda,
Que permanece quando perecemos,...
Vendo em nossos filhos
uma continuidade infinda,
Que permanece quando perecemos,...
E depois, e depois e, sempre;
E daqui a mil anos quem sabe;
Alguém há de existir e,
Sem ao menos ter noção
Que é a continuidade deste poeta!
(Escrito a 30 anos atrás)...
E daqui a mil anos quem sabe;
Alguém há de existir e,
Sem ao menos ter noção
Que é a continuidade deste poeta!
(Escrito a 30 anos atrás)...
sábado, 9 de março de 2013
Mais ou Menos/Construção
Não vou aceitar que me ditem regras.
O que devo dizer, com quem falar;
Não vou curvar a espinha,
hoje eu quero é sair da linha.
Cometer aquela loucurinha
que adiei desde criancinha.
E se eu beber demais,
se eu fumar demais,
se eu falar demais,
e se eu errar demais,...
É sinal que antes do furacão
eu vivi de menos!
O que devo dizer, com quem falar;
Não vou curvar a espinha,
hoje eu quero é sair da linha.
Cometer aquela loucurinha
que adiei desde criancinha.
E se eu beber demais,
se eu fumar demais,
se eu falar demais,
e se eu errar demais,...
É sinal que antes do furacão
eu vivi de menos!
Nelson Rodrigues
Deus está nas coincidências.
Invejo a burrice, porque é eterna.
O brasileiro, quando não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte.
Só o inimigo não trai nunca.
Sem paixão não dá nem pra chupar um picolé
Os homens mentiriam menos se as mulheres fizessem menos perguntas.
Amar é dar razão a quem não tem.
Toda a unanimidade é burra
"Se os fatos são contra mim, pior para os fatos."
Até os canalhas envelhecem.
Com sorte vc atravessa o mundo, sem sorte vc não atravessa a rua.
Qualquer um de nós já amou errado, já odiou errado.
Toda mulher bonita,é namorada lésbica de si mesma.
100 ANOS DE NELSON RODRIGUES
sexta-feira, 8 de março de 2013
Solidão
Quando as palavras não vertem
e os sentimentos se esvaem,
(por pirraça).
É sinal que a vida pregou mais uma peça
sem graça!
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