Ah papel,
tu devias ser espelho
e refletir minha'lma.
Mas tu te pões inerte,
e me abandonas á deriva.
Deixas-me à própria sorte.
Esperando o outono,
um aceno que venha do norte
ou este auto abandono.
Ah papel, papel,...
quero brigar contigo,
quero bradar impropérios.
Quero,
desquero,
quero e
requero.
Mas ainda falta-me o ímpeto!
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